quinta-feira, 10 de maio de 2012

35 anos de CPA: um sopro de velas ao serviço à comunidade

Historia do CPA
05 Eduardo Oliveira
10/05/2012

Depois de muitas mudanças, o Centro de Psicologia Aplicada se consolida no campus da Unesp - Bauru como Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão.

     Em 2008 o CPA comemorou 35 anos de existência. Se fosse um casamento, seria Bodas de Coral. Uma união entre formação acadêmica, pesquisa e extensão, aplicação de conhecimento e prestação de serviços à comunidade são os pontos que caracterizam essa instituição.
     Em 1973, o Centro de Psicologia Aplicada iniciou suas atividades ainda na extinta Fundação Educacional de Bauru, a FEB, para organizar atividades de estágio que eram obrigatórias para os alunos. A professora aposentada Dra. Célia Isabel Bento Maia, que já foi aluna, coordenadora e supervisora do CPA, acompanhou a unidade desde o surgimento: “Como aluna de primeira turma, não contávamos com o CPA até o 4º ano de Psicologia. Só no 5º ano, em 1973, portanto, tivemos a instituição, instalada em uma residência alugada e adaptada para funcionar como centro de estágios e supervisões, destinada a atendimentos clínicos.”
     Localizada no centro de Bauru, as áreas atendidas eram: Psicologia Clínica, Escolar, Excepcional (denominação da época a portadores de necessidades especiais) e Industrial (atendimentos individuais e de grupo para instituições e empresas).
     Desde o início dos trabalhos o CPA priorizou o atendimento à comunidade carente para, além de possibilitar o acesso àqueles que não podem pagar uma clínica particular, difundir o trabalho dos psicólogos e sua importância para a sociedade. "O Centro é importante para a integração da Faculdade de Ciências com a comunidade como também para a formação dos alunos”, comenta
     Durante sua história teve parcerias com a SORRI, o Detran e a Prefeitura de Bauru. Este último convênio, em 1987, criou-se o NAPS, Núcleo de Apoio Psico-Social. O NAPS era uma alternativa ao sistema de saúde mental tradicional que isolava o paciente em sanatórios. A proposta era a de a integração social: o paciente ficava em tratamento durante o dia, no NAPS, e à noite voltava para a casa dos familiares. A parceria, que durou dois anos, foi um importante  aprendizado responsável por reflexões acerca da necessidade de acabar com o tratamento excludente dado aos portadores de doença mental. 

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